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  • Foto do escritorPedro Piovan

Meditação, Presença e Aceitação


É muito comum, ao iniciarmos uma prática de meditação com certa frequência, iniciarmos também um período de julgamento, castigo e agressivo com a gente mesmo. Quanto mais meditamos, mais nos castigamos por não conseguir "esvaziar a mente", manter o foco na respiração, ou pior: nos julgamos por que a entidade "não esta falando comigo".

Existe um mito ao trazermos a meditação para o meio religioso: "você vai ouvir seus guias ao entrar em meditação".

Se levarmos esse mito em consideração, estamos usando a meditação como moeda de troca, e não atingindo o real objetivo dela.

Um ponto é:

A meditação é para nós, e exclusivamente para a forma como nós nos relacionamos com o nosso interior e exterior.

Portanto, não podemos esperar que a meditação seja algo que podemos utilizar para que eu tenha algo depois dela. Se pensarmos dessa forma, estaremos sempre com uma expectativa de algo (futuro) - e a meditação trata exatamente sobre as suas sensações (presente).

A meditação, ou melhor, o estado meditativo, compreende uma visualização sobre o seu padrão vibratório, energético e de respiração no momento. É um estado de vigília, no qual você é apenas um observante de tudo o que esta acontecendo naquele momento.

Lembre-se: o vigilante apenas observa, ele não julga e nem toma ações, mas também não fica em estado de relaxamento mas sim concentrado.

E ao passar do tempo, o vigilante (ou meditador) começa a compreender o estado de presença dele em relação ao mundo: se é um estado de agressividade, contemplação, alegria, respeito, nervoso ou apenas observador. E essa é a clareza da meditação: o meio te mostra como você é de fato, por trás das máscaras que usamos na correria do dia a dia.

A partir disso, você tem uma possibilidade de transformação gigantesca.

Com base nisso, o TEPJC criou o MeditUmbanda, uma maneira Umbandista de meditar com o foco na transformação com base na meditação. Caso queira saber algo a mais sobre o curso, acesse a nossa página!

Axé! Que os caminhos de todos sejam abençoados por nosso pai Obaluaê!

Pedro Piovan

Dirigente Espiritual do Templo Escola Pai João da Caridade

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